domingo, 12 de julho de 2015

Educação




A verdadeira educação é força social vital. As atuais estruturas sociais não sobreviveriam a uma população educada.
Ter educação é ter consciência crítica de uma realidade que leva a uma ação efetiva. Um homem educado compreende o mundo suficientemente bem para enfrentá-lo racionalmente e equacionar os absurdos da modernidade.
Criadores aprendem o que desejam aprender. Não sabemos quanta liberdade de criação é morta nas salas de aula, dizia Alexander S. Neill, autor de “Liberdade sem Medo” nos anos 60.
Respeitado pelos defensores da flexibilidade na hierarquia escolar, fundou a Summerhill School na Inglaterra, aplicando pedagogias alternativas através de um sistema de Educação na qual o importante é a criança ter liberdade para escolher e decidir o que aprender, e com isso desenvolver-se de acordo com o seu rí, professores,timo.
Nossa cultura não tem tido grande sucesso. Nossa educação, nossa política, nossa economia levam à guerra. Nossa medicina não põe fim às moléstias e nossa religião não aboliu a usura, o roubo. Os progressos da eletrônica nos ameaçam com novas guerras mundiais, pois a consciência social do mundo ainda é primitiva, dizia A. S. Neill.
A educação aproveitou muito de seu pensamento e tem-se que as discussões sobre as causas da violência e da indisciplina, apontam para uma omissão da família e da escola em relação ao estabelecimento de limites - pais e professores devem dialogar com a criança e o jovem.
Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é movimento e movimento é vida e é assim, vida no sentido mais autêntico da palavra. A educação é dinâmica.
Tão antigo quanto a Filosofia, o pensamento educacional se desdobra em várias correntes fincadas na Grécia Antiga.

                Lucrecia Anchieschi Gomes


Família e Socialização





O Artigo XVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos, diz que a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Norma essa repetida na Constituição Federal Brasileira no Artigo 226 ao afirmar que “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”.
O Estado vem fazendo pouco pelas famílias, haja vista o que diz o Artigo 245 da Constituição Federal, cujo dispositivo constitucional diz ser obrigação do Estado dar assistência aos herdeiros e dependentes carentes de pessoas vitimadas por crime doloso, sem prejuízo da responsabilidade civil do autor do ilícito.
O Estado ao encarcerar quem pratica crimes, sequer se lembra de que aquele prisioneiro ou prisioneira pode ser chefe de família, e precisa de assistência e apoio.
O Estado também tem seu papel na criação de uma rede de apoio a pais e mães na tarefa de educar e cuidar de seus filhos. A creche que é o primeiro estágio escolar das crianças na primeira infância vem sendo negligenciada em todo o Brasil. A ausência de creches tem negado às crianças o direito de “brincar”. Muitas crianças acabam tendo esse tempo para brincadeiras, roubado pelo trabalho precoce ou pela violência doméstica.
Há um apelo constante para que se implante a “educação com amor” e que o aconselhamento às famílias, deve ocorrer de forma preventiva em postos de saúde e em reuniões escolares.
O que ainda define uma família são os “laços afetivos muito fortes” e sua função e tarefa básica e natural é a socialização, desprovida de conotação ideológica, introduzindo os filhos nas questões do tempo e da sociedade.
Significa somente, que a pequena e aconchegante sociedade familiar, cimentada pelo afeto é de certo modo, a melhor preparação para quem vai entrar um dia, na sociedade maior – a sociedade civil. E o processo de socialização é longo, da infância toda, ao aprimoramento no período da adolescência através da absorção dos valores e virtudes, complementados depois pela escola, que vai produzir a questão da socialização no coletivo. Portanto, o grupo familiar deve ser acolhedor, protetor e mantido com amor.
O ingresso de um adolescente na sociedade civil, não é um fato natural, fácil, idílico. É um passo perigoso. Perigoso porque, para o adolescente que sofre dolorosamente o impacto, tanto maior quanto mais o corpo social no qual ele tente entrar com não poucas ilusões, mas com certo idealismo e espírito crítico, lhe resiste e lhe mostra hostilidade. Perigoso para a própria sociedade, se o adolescente que nela vá ingressar, carregue em si “conflitos não resolvidos”, desequilíbrios e desarmonias interiores bastante explosivos.
Ora, para tal salto, nenhuma instituição pode preparar o adolescente e o jovem, melhor e mais adequadamente do que a própria família.
Como falar da educação, sem mencionar os golpes que vem sofrendo o seu mais nobre e profundo instrumento, que é a família, instituição agredida frequentemente de maneira desaforada e ostensiva e em especial por intermédio do público. Como educar verdadeiramente as novas gerações, sem levar em conta o processo educativo?
Explicitando: na família, se ela for comunidade de amor entre as pessoas, como deve ser, adolescentes e jovens, podem e devem cultivar  sem livros e espontaneamente no dia a dia, os elementos essenciais de pessoas humanas, chamados a conviver na comunidade civil. Da família devem sair para ingressar na sociedade humana e nela viver e atuar, adolescentes e jovens com:
- personalidade rica - dotada de faculdades e potencialidades de inteligência e vontade, sensibilidade e afetividade íntegras.
- personalidade equilibrada - com as faculdades, cada qual no seu lugar.
- personalidade harmoniosa – com cada faculdade bem entrosada com as demais e em  perfeita sintonia.
A melhor contribuição que a família pode oferecer à sociedade, não indivíduos fechados em si mesmos, desajustados, mas, pessoas humanas na plenitude de seus potenciais e abertas ao convívio social.
Essas personalidades a sociedade pode forjá-las se o “cadinho” familiar falhar, porém não é seguro que o consiga e se o conseguir será à força de duras provas.
Esta é uma escola austera, não conseguindo formar, pode até massacrar.
Faltam na sociedade, os ingredientes da formação de pessoas, como os existentes na família: respeito, laços de sangue e de afeto, ajuda e apoio moral. É tudo isso que se encontra sob o nome de “escola do mais rico humanismo”.
Na atmosfera familiar impregnada de compreensão, aprende-se também a cultivar a unidade na diferença e na diversidade.
A educação familiar tem diante de si o objetivo de construir pessoas diferenciadas umas das outras, cada qual, única e unidas umas às outras pelo vínculo profundo da fraternidade.
Na família deve reinar sem demora, o pedido de perdão, o dão do perdão e a acolhida do perdão – coisas raras na sociedade.

 Lucrecia Anchieschi Gomes



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Assistencialismo e desvios de propósitos




Em artigo publicado no Foreign Affairs em agosto de 1994, o economista Professor Lester Salamon afirmava que o surgimento de ONGs configurava uma “revolução associativa global” que poderia ser tão significativa para o final do Século XX, quanto o fora a ascensão do Estado Nação para o final do Século XIX. Falava-nos do impressionante crescimento de um novo setor da economia, o “terceiro setor” ou setor “sem fins lucrativos”, constituído pelas organizações não governamentais.
Mencionava ainda, a proliferação das organizações não governamentais como decorrência de “um conjunto bem definido de transformações sociais e tecnológicas” bem como, de “uma lentamente aquecida crise de confiança na capacidade do Estado”.
Salamon enquanto Diretor do Centro de Estudos da Sociedade Civil da Johns Hopkins University nos Estados Unidos coordenou uma pesquisa sobre o terceiro setor em 22 países, incluindo o Brasil e ao considerar as nações pesquisadas constatou que esse segmento constitui-se numa verdadeira indústria que movimentara US$ 1,1 trilhão e empregara 19 milhões de pessoas sem contar os voluntários. No Brasil, o setor não lucrativo no ano base de 1995, movimentou perto de US$ 10,6 bilhões ou 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A oferta de emprego nesse segmento também tende a crescer mais do que em outras áreas e a tendência é de que o Terceiro Setor fique cada vez mais forte.
Julie Fischer no Environment em setembro de 1994, analisava o papel das organizações não governamentais na Ásia, África e América Latina que atuavam de forma a conter a “crise populacional global”:
. de um lado, as “organizações de base” que se preocupavam em melhorar e desenvolver suas próprias comunidades;
. do outro, as “ organizações intermediárias” destinadas a colaborar e a canalizar recursos para as organizações de base.
Tratava-se de organizações pequenas e de médio porte que produziam informações, realizavam pesquisas e trabalhavam no apoio e na assessoria das múltiplas ações coletivas que constituiriam a base da sociedade civil.
O trabalho voluntário nos Estados Unidos ganhou ênfase e uma nova dimensão em 1997 quando, o General Colin Powel liderou a colisão ocidental contra o Iraque na guerra do Golfo, lançando a cruzada contra a pobreza e a falta de oportunidades que ameaçavam 15 milhões de crianças e adolescentes no país.
Não se tem notícias do desenlace da proposta, porém esse mesmo general mostrou a necessidade de se reavivar nos americanos, o gosto pelo trabalho voluntário.
Pronunciava-se em 1995 a Juíza Auxiliar da 1ª. Vara de Menores do Rio de Janeiro Kátia Maria Monnerat Daquer dizendo que “o assistencialismo não resolve a questão de menores de rua mas, até aquele momento não havia visto projeto de pesquisa que resolvesse o problema”, ao criticar o CEAP – Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e outras organizações não governamentais que se dedicavam  à pesquisa nas áreas de crianças e adolescentes, preconceito racial, mulheres negras e classes populares.
Outra manifestação viera de Wanda Engel da Secretaria de Assistência Social vinculada ao Ministério da Previdência. Ela criticava o monopólio exercido por grupo de ONGs com maior visibilidade e acesso à mídia e o estrangulamento de pequenas e médias organizações. Da concentração destas, nos grandes centros urbanos e em regiões mais favorecidas por ações do poder público. Sua crítica baseia-se em levantamento junto à Associação Brasileira de Organizações não governamentais, no qual verificou que 42% das ONGs filiadas à entidade se concentram na região Sudeste, na região onde o Brasil é mais rico, seguindo estas, a mesma distribuição injusta de renda existente no País. (OESP 22.10.01)
Há quem diga que uma ONG não deve prestar serviços continuados porque sua função é temática, é de crítica, de desenvolvimento ou implantação de ideias, daí sua relação com o poder público ser temporária.
Em entrevista ao Jornal o Estado de São Paulo do dia 29.08.2.004 a Professora Maria Carmelita Yazbek da PUC e Vice Presidente do Conselho Nacional de Assistência Social entre 1.993 e 1.994, período em que iniciou uma “limpeza” no setor, viu coisas do arco da velha como o de associações de criadores de cães pastores, sociedades de tênis, escolas, universidades e hospitais invejavelmente rentáveis, foram registrados como entidades beneficentes de assistência social, cujo único benefício se referia ao delas próprias - isenções tributarias.
                                                     Lucrecia Anchieschi Gomes

domingo, 14 de junho de 2015

CPI das ONGs no Senado Federal Brasileiro







A Greenpeace financiada por mais de cinco milhões de pessoas em mais de trinta países, comprometida com a defesa do meio ambiente global, só aceita contribuições voluntárias de pessoas físicas.
Além de pressionar, educa, informa, pesquisa e tem proposto alternativas nos seus mais de 30 anos de criação.

. Captação de Recursos
Devido à falta de fiscalização, há situações em que, uma única ONG capta recursos públicos federais, estaduais e municipais, além, de recursos de entidades particulares no Brasil e no exterior.
Em Seminário sobre corrupção promovido pelo Serviço de Divulgação e Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos em dezembro de 1994, do qual participou o Ministro do Tribunal de Contas da União Fernando Gonçalves, foi sugerida criação de uma Organização Não Governamental Nacional ( ONGN ), financiada pelo Banco Mundial e Banco Interamericano, com finalidade de combater a corrupção.

. CPI em Marcha
Denúncias de irregularidades envolvendo ONGs que receberam recursos públicos expuseram a fragilidade da legislação sobre o setor.
O elevado grau de desorganização induziu o Senado Federal Brasileiro a instalar em Brasília, uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito no dia 03 de outubro de 2.007 para apurar a liberação de recursos federais e recebimento de dinheiro do exterior, pelas organizações não governamentais no período entre 1.999 e 2.007.
O Relator apresentou em 2.008 um anteprojeto de marco legal para a atuação de organizações não governamentais, que fora submetido à consulta pública.
Recomendações do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União e de ONGs para parceria com entidades sem fins lucrativos, ajudaram na elaboração da proposta que deve levar em consideração também, as últimas regulamentações e decretos do Executivo sobre o assunto.O anteprojeto estabelece a obrigatoriedade de que os repasses de verbas públicas sejam feitos por concurso de projetos e que, para realizar convênios com o Poder Público a entidade deva ter no mínimo quatro anos de funcionamento e toda documentação em ordem.
Dada a inexistência de fiscalização dos convênios variando de ministério a ministério, fica dessa forma o gestor público responsável pelos contratos e poderá responder civilmente por irregularidades do convênio, como por exemplo, falta de capacidade técnica e operacional da ONG contratada para executar o convênio.
A cobrança judicial para ressarcimento de recursos públicos mal utilizados, também está prevista no anteprojeto, que especifica ainda como deve ser feita a prestação de contas.
No final de 2.008 os trabalhos do colegiado foram prorrogados até 1º. de julho de 2.009 e até a presente data, foram aprovados requerimentos de informações, convocação e convite a testemunhas e transferência de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre operações financeiras de organizações não governamentais, consideradas atípicas.
Esta é a segunda CPI sobre funcionamento das organizações não governamentais que o Senado promove.
A primeira funcionou entre 2.001 e 2.002 e teve como foco a fiscalização de organizações internacionais com interesses na Amazônia.
A Lei 6815/80 que altera o Estatuto do Estrangeiro e a 6015/73, que trata dos Registros Públicos cujo texto condiciona participação de entidades que tenham sócios estrangeiros e que atuem na região amazônica, à autorização do Ministério da Justiça e à elaboração de relatório de atividades, estão paradas.

. Atribuição de organizações não governamentais
em porcentagens e por região:

Região Sul – 23,04 %
Região Centro-Oeste – 6,58 %
Região Norte – 4,25 %
Nordeste – 22,22 %
Sudeste – 43,92 %

As ações abrangem de moradia a defesa de direitos.
Atividades sem fins lucrativos Fundações privadas e Associações sem fins lucrativos

Habitação                                                     322       0,12 %
Saúde                                                         3.798       1,38 %
Cultura e recreação                                  37.539     13,61 %
Educação e pesquisa                               17.493        6,34 %
Assistência Social                                    32.249      11,69 %
Religião                                                    70.446      25,53 %
Associações patronais e profissionais     44.581      16,16 %
Meio ambiente e proteção animal             1.591         0,58 %
Desenvolvimento e defesa de direitos    45.161       16,37 %
Outras                                                     22.715         8,23 %
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Cadastro Central de Empresas 2.002.

                                             Lucrecia Anchieschi Gomes




ONGs e Transparência



O SIAF– Sistema Integrado de Administração Financeira registra transferência de R$1.38 bilhões do Tesouro Federal para instituições privadas sem fins lucrativos no ano de 2.003.
(publicação OESP 29.08.2.004)
O Geógrafo Azis Ab´Sáber do Instituto de Estudos Avançados da USP considera absurdas as parcerias para gestão de áreas de preservação ambiental no que tange a locação de florestas nacionais a ONGs estrangeiras por 30 a 60 anos, no início diz, vira fazenda de quem assumiu primeiro e depois, quando o Brasil não mais concordar o caso vai para o Tribunal Internacional e, “é o começo da internacionalização do entorno das florestas brasileiras. É esperar os 60 anos para ver o que restou.”
No ano de 1.995 no Estado do Rio de Janeiro, cerca de 430 organizações não governamentais cuidavam de crianças de rua – 56% da população infantil à época. E hoje as crianças continuam nas ruas e a violência aumentou. É inegável!

. Transparência
Em dados de 1995 constam mais de 300 mil as entidades cadastradas na Secretaria da Ação Social e destas, 250 mil declaradas sem fins lucrativos junto à Receita Federal.
Além da transparência dos financiamentos públicos, também devem ser transparentes, dólares recebidos via entidades do exterior, servindo quase sempre para falar mal dos nossos governos e de nossas instituições, bem como, levar para fora nossas deficiências e erros.
Entranhado na máquina pública, o Terceiro Setor transformou-se em braço do Estado, que muito tem preocupado o Governo e as próprias organizações não governamentais. Por isso, a necessidade do registro, da fiscalização e do controle das ONGs, justamente para proteger e fortalecer as entidades que são éticas e transparentes.
Não se admite a hipótese de organizações não governamentais servirem de pano de fundo para atividades escusas. (OESP agosto de 2.004)
Na Capital do Estado de São Paulo – Cidade de São Paulo, em 1995, 50% das 79 mil crianças eram atendidas nas creches, através de parcerias com ONGs.
Com a aprovação de MP (Medida Provisória) acabando com benefícios, escolas particulares consideradas de utilidade pública federal tiveram que se adequar à Lei de 1935, que as impede de “receber favor do Estado, salvo, a exclusividade do uso de emblemas, flâmulas, bandeiras ou distintivos próprios, devidamente registrados no Ministério da Justiça”.
Segundo o Ex-Ministro da Justiça Alexandre Dupeyrat, a sonegação propiciada por impostos não pagos, por aplicação em projetos sociais, ausência de taxa de importação e não contribuição à Previdência Social, chegava a níveis incalculáveis tendo proposto à época, uma auditoria junto às mais de 8.000 entidades cadastradas na Secretaria Nacional dos Direitos da Cidadania e Justiça subordinada ao Ministério da Justiça.
Por obra da auditoria, se comprovou desvios por parte de entidades tidas como de utilidade pública que se apresentavam como instituições para idosos, mas serviam como intermediárias na movimentação de altas somas na bolsa de valores.
Pela Constituição Federal Brasileira, os pais têm direito a matricular os filhos em creches públicas, porém o descompasso entre oferta e procura, fez com que o poder público se associasse a organizações não governamentais para a criação de creches.
Estudiosos acreditam que os serviços oferecidos em creches conveniadas, são ruins por deficiência de recursos e ausência de fiscalização além, de atender prioritariamente crianças acima dos dois anos por requerer menores gastos.
As ONGs não são diferentes das demais organizações da sociedade frente aos códigos de conduta. Partidos, empresas, governos, sindicatos, organizações não governamentais, todos, estão sujeitos às mesmas regras e leis: reivindicam, associam-se, prestam serviços, educam, assumem responsabilidade pelo assistido, realizam pesquisas...
Há organizações que têm por função complementar as atividades do Estado – as chamadas políticas públicas, entidades filantrópicas de caridade e de assistência.

                                          Lucrecia Anchieschi Gomes