sábado, 20 de fevereiro de 2016

Família - Escola de Amor




Se no seu seio familiar, crianças e jovens, adultos e anciãos, aprendem a amarem-se porque são irmãos, filhos e pais, ao entrarem numa sociedade tremendamente competitiva, marcada pela inveja e mútuas rejeições, os novos cidadãos terão a chance de trazer consigo, um grande patrimônio e depositar amor onde se encontra o desamor.
Feliz a comunidade humana que recebe das famílias tal tesouro!
A geração de 68 vive em desconforto: grandes sonhos e sacrifícios, cantos, passeatas, olhar altivo de ícones pregados nas paredes iluminando os quartos, tudo, resultou em filhos que queimam fumo, detestam política, e de academias, só conhecem as de ginástica onde “o culto do corpo compensa a atrofia do cérebro”.
Essa geração queria mudar o mundo, criar homens e mulheres novos.
Lutaram pelo fim da ditadura e foram às ruas para o advento da democracia.
Os pais da modernidade deixaram de herança a confiança nas possibilidades da razão e ensinaram a situar o “sujeito homem” no centro do pensamento e a crença de que, a razão sem dogmas e donos, construiria uma sociedade livre e justa.
“O homem aferrado à razão não se dá conta de que ela é “a imperfeição da inteligência”. (Tomás de Aquino)
Baudelaire e Gautier em 1.864 falaram pela primeira vez em pós-modernidade.
O pós-moderno aparece na moda, na estética e no estilo de vida – é a cultura da evasão da realidade.
                                                                                                                                          
 Hoje é considerado politicamente incorreto propagar a tese de conquista de uma sociedade, onde todos tenham iguais direitos e oportunidades.
É necessário o resgate da ética, da cidadania, das esperanças, para que haja justiça.
Diz o ditado: “É com homens formados no velho sistema que muitas vezes, se fazem as grandes transformações”.

Certa vez perguntaram ao Buda o que mais o surpreendia na humanidade e ele respondeu: “A cabeça dos homens, porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde e por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma, que acabam por não viver nem o presente e nem o futuro e vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”.

                                        Lucrecia Anchieschi Gomes

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