terça-feira, 29 de outubro de 2013

Acelerando a Cidadania

               
Acelerando a Cidadania

Conceituando Cidadania como prática de plenos direitos e direitos plenos, cidadania como exercício de todos os direitos e direitos na íntegra ou, o gozo de plenos direitos numa democracia consolidada, nós o povo brasileiro, estamos pavimentando caminhos férteis que propiciem o bem-estar-social futuro de uma Nação próspera.

Porque ser cidadão é ter pleno acesso aos direitos civis, sociais, políticos, econômicos e culturais que lhe permitam uma vida digna. A concepção moderna de democracia exige além do voto, a participação direta do cidadão nas decisões e controle do Estado de forma a preservar-lhe a vigência e eficácia dos direitos fundamentais.

Seremos cidadãos plenos quando contarmos com um sistema de saúde adequado, uma educação de qualidade para todos, casa para morar, segurança pública de fato e lazer. Muitas são as conquistas até então e maiores as demandas a solucionar. E sempre que motivado, o povo brasileiro atende ao chamamento de interesse coletivo.

Lembro-me do longo processo (2.000/2.005) sobre o Conselho de Representantes na Câmara Municipal de São Paulo sugerido pelos Artigos 54 e 55 da LOM – Lei Orgânica do Município que chegou a reunir em Audiências Públicas cerca de 400 pessoas representantes de entidades.

Lembremos o caso expressivo do PLIP – Projeto de Lei de Iniciativa Popular - “Ficha Limpa”, melhor dizendo, Lei Complementar 135/2.010 cujo processo inicialmente tímido, foi ganhando confiança e robustez à medida que a população percebia tratar-se de proposta de aperfeiçoamento e aprimoramento do Sistema Político Eleitoral Brasileiro.

Anteriormente tivemos todo um processo idêntico que resultou na Lei 9840/99 que já cassou milhares de políticos em todo o Brasil por compra de votos e uso indevido da máquina administrativa. Em todo o território nacional pessoas imbuídas do desejo de mudanças, procuram os postos de coleta de assinaturas e se propõem abrir outros postos para somar, além, de distribuir Cartilhas e organizar grupos para palestras sobre Democracia Direta sempre que um novo projeto tenha sido deslanchado

Admiravelmente grande tem sido a adesão dos jovens neste processo. Grupos organizados, entidades e ONGs vêm insistentemente ampliando o seu papel participativo, propondo e conquistando espaços que vêm melhorando as relações quase sempre trincadas, entre política e povo. Muitas conquistas advirão ainda, através do esforço concentrado de uma sociedade organizada e participativa.

Lucrecia Anchieschi Gomes
http://luanchieschi.blog.uol.com.br

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